Eu quero mammy!
O vídeo que está circulando pelas
redes dura apenas 1:32 min. Nele, uma criança, uma menina aparentando ter uns
dois anos de idade, de pé, repete incessantemente para sua mãe: “Mammy, eu
quero mammy!” – e quem é a mammy a quem a menininha
suplicava atenção, e alisava o rosto com suas mãozinhas? A mãe dela, sentada em
uma cadeira, olhos fixos em seu aparelho celular, inteiramente alheia às
súplicas de sua filhinha. Após algum tempo, a criancinha já desesperada e
chorando, com ar de enfado essa mãe, sem tirar os olhos do sinistro aparelho,
pergunta: “O que?” – e a menininha, se
agarrando a ela: “Eu quero mammy” – e então essa mãe segura a criança e a
coloca em uma cadeira ao seu lado, continuando a sua função, sem um mísero
olhar para a filha. Na expressão da mãe não transparece qualquer indicativo de
que ela estivesse envolvida em resolver qualquer problema sério exigindo
iminente solução.
A cena me causou um misto de consternação, sofrimento,
ao ver aquela pobre criancinha tão abandonada por sua própria mãe, enfeitiçada,
como tantas pessoas por aquele instrumento sugador de cérebros. Feriu-me
profundamente justamente num momento em que, como num eterno retorno, recebo
novamente, através da chegada de mais um netinho, a graça que me foi concedida
há muitos anos, primeiramente com o nascimento dos meus filhos – uma filha e um
filho – e, há pouco mais de três anos, do primeiro netinho. São crianças
adoráveis, necessitam de todo o carinho e proteção, o que lhes é suprido
generosamente pelos seus pais, pelos avós, pelos demais parentes, pelos amigos e,
também, por dedicadas babás.
O vídeo me faz retornar a uma crônica que
escrevi há algum tempo e postei aqui neste blog intitulada “Agora é o
WhatsApp”. Eu iniciava a crônica me reportando à uma série de ensaios que
escrevera sobre os efeitos da irreflexão provocada pelo uso excessivo das
modernas técnicas de comunicação virtual. “Ninguém mais lê e-mails” (1) (leitura
arrevesada de e-mails e textos em geral), o primeiro deles, seguindo-se
“Ninguém mais escuta nada” (escuta arrevesada), ambos postados neste blog, e
“Ninguém mais checa nada” (distribuição de hoaxes,
fake news), são três desses artigos.
Sobre o progressivo uso do celular como câmera fotográfica no espaço
público – casas de shows, teatros, estádios - e a consequente reação da
sociedade contra a prática, escrevi “Desligue o celular”.
Sobre e-mail, nada tenho a acrescentar ao que
escrevi na referida crônica. Com o passar do tempo, e-mail tornou-se uma
ferramenta muito pouco utilizada pelos mais jovens, ficando bem mais restrita à
comunicação profissional. Em seu lugar, conforme escrevi na crônica “Agora é o
WhatsApp”, a seguir extensivamente reproduzida, surge o WhatsApp, aplicativo
disponível nos aparelhos celulares e que como meio de comunicação já supera
largamente aquele para o qual o celular foi concebido: a telefonia. Basta
lançarmos um olhar ao redor e veremos que, em toda a parte, uma grande
quantidade de pessoas está lendo ou escrevendo mensagens via WhatsApp. No
metrô, nos ônibus, nos restaurantes, na plateia de cinemas, teatros e de shows,
nas salas de aulas, caminhando nas ruas, no interior dos lares, em qualquer
lugar. Crescentes alertas quanto a esse abuso parecem relegados ao total
descaso. A postura corporal exigida no uso do aplicativo causa problemas na
coluna vertebral. O desperdício de precioso tempo em consultar e responder mensagens
tantas vezes irrelevantes, redundantes, notadamente de extensos grupos de
contatos. O surgimento do estresse, da ansiedade. O risco incorrido ao dirigir
teclando o WhatsApp, uma postura ainda mais perigosa e irresponsável do que
falar ao celular. A atenção posta no aplicativo em locais públicos, notadamente
nas ruas, expõe o usuário à um ponderável risco de assalto, queda,
atropelamento. E a escrita? Muito mais
do que no moribundo e-mail, a escrita no WhatsApp dolorosamente maltrata o
vernáculo. Não se trata aqui de pretender que seus usuários sejam um Machado de
Assis ou um Carlos Drummond de Andrade, mas, sim, que redijam com um mínimo de
consistência, para se fazer entender corretamente pelo interlocutor.
Desencontros presenciais
E há o problema do desencontro. Curiosamente,
os aplicativos feitos para aproximar as pessoas, utilíssimos para aquelas
fisicamente distantes, acaba por afastar as muito próximas, até mesmo
literalmente ao lado. Tente falar alguma coisa com um dependente do WhatsApp enquanto
ele checa ou digita suas mensagens. Você terá a nítida impressão de estar
falando para as paredes, de que suas palavras simplesmente não são captadas,
respostas “hum...hum... aham...aham...” ao seu pedido de confirmação de escuta
não lhe darão nenhuma garantia de recepção. A propósito, recebi um vídeo em que
dois homens estão sentados à mesa de um restaurante. O mais velho tenta obter
respostas do mais novo que, atracado ao celular, somente grunhe, se tanto. Num
dado momento, o mais velho, irritado, arranca o celular da mão do jovem e o
atira longe. “O que é isso, você não pode fazer isso, cara, tá maluco? –
protesta o jovem. É quando surge em cena um terceiro personagem que ensina que “É claro que pode, pode sim,
de acordo com a Lei 12.944, recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, você
pode quebrar o aparelho celular daquele que não prestar atenção naquilo que
você está falando.” Trata-se, é claro, de um hoaxe, citando uma lei inventada, que seria absurda até mesmo num
país surreal como o Brasil. Mas há quem acredite na mensagem, e a repasse,
afinal: “Ninguém mais checa nada”, não é? (Viralize! Compartilhe! Repasse! Envie
a todos os seus contatos! – são palavras de ordem). Brincadeira a parte, o fato
é que um checador/remetente compulsivo de mensagens, mesmo quando fisicamente
de corpo presente, não está ali ao seu
lado, está na nuvem. Não escutará
o que lhe foi falado e, consequentemente, daquilo não terá qualquer lembrança,
podendo até negar ter ocorrido a fala do outro, ensejando um problema na
relação.
Prejuízo ao armazenamento na memória
Para que se tenha a memória de um momento é
necessário que ele seja vivenciado, a pessoa precisa estar presente, com seus
sentidos em alerta. Como poderá alguém reter na memória aquilo que sequer foi
captado pelos sentidos, no caso ilustrado, pela audição? Como escreve a psicóloga Linda Davidoff
(MAKRON Books,1980), “perceber, estar consciente, aprender, falar e resolver
problemas, tudo isso requer aptidão para armazenar informações. A percepção e a
consciência muitas vezes dependem de comparações entre o presente e o passado.
A aprendizagem exige a retenção de hábitos ou de novas informações. Para falar
é preciso lembrar-se das palavras e de pelo menos algumas regras gramaticais. A
solução de problemas baseia-se na retenção de cadeias de ideias. Mesmo as
atividades geralmente consideradas não intelectuais, tais como mexericar ou
lavar pratos, dependem da capacidade de recordar. De fato, quase tudo o que se
faz depende da memória.” Como retemos acontecimentos na memória? Estando
atentos, prestando atenção, vivenciando os fatos. E pelo exercício da técnica
da mnemônica, uma associação de ideias ou fatos difíceis de reter a outros mais
simples e familiares, logra-se uma extensão da capacidade da memória, podendo-se
recordar de fatos ocorridos há muitos e muitos anos. Ironicamente, a medida em
que aumenta a capacidade de armazenamento dos gadgets eletrônicos sabotamos o armazenamento de nossa própria
memória.
Dependência do telefone móvel
Nomofobia: a dependência do telefone celular. Este é o seu caso?
Cada vez mais as pessoas não conseguem
desgrudar do smartphone e esse hábito pode trazer consequências físicas e
psicológicas (2)
Segundo o texto publicado no link (2), escrito
pelo Dr. José Alexandre Crippa (Professor Titular do Depto. de Neurociências do
Comportamento da FMRP -USP), a partir da metade dos anos 1990 o uso de
aparelhos eletrônicos tem aumentado cada vez mais rapidamente a ponto de o
número de celulares em uso no mundo já ser superior a 7 bilhões de aparelhos,
conforme dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT). As enormes
possibilidades oferecidas aos usuários dos smartphones - câmera fotográfica e
filmadora de alta resolução, como ampla acessibilidade a e-mails e redes
sociais, pesquisas on-line, visualização de filmes e programas de TV, músicas,
realização de transações financeiras e muitas outras – trouxeram como
contrapartida um novo tipo de dependência, descrito pelo termo nomofobia, abreviação, do inglês,
para no-mobile-phone phobia criado para descrever o pavor de estar
sem o telefone celular disponível.
As estatísticas sobre o uso abusivo do celular
variam amplamente, em função da diversidade dos critérios diagnósticos
utilizados e da variabilidade dos indivíduos estudados. Esse uso abusivo, essa
dependência do celular, estima-se que pode abranger 60% de seus usuários. É relatado
que um estudo brasileiro realizado pela pesquisadora Anna Lúcia King, da UFRJ,
verificou que 34% dos entrevistados afirmaram ter alto grau de ansiedade sem o
telefone por perto. São índices são extremamente preocupantes quando se tem em
conta a enorme e sempre crescente quantidade de usuários desses aparelhos.
Outro ponto bastante inquietante é que cada vez mais cedo inicia-se o uso do
celular, com milhões de crianças, várias com cerca de dois ou três anos de
idade [uma criança nessa faixa de idade pode eventualmente dar mais crédito a
uma imagem de algo concreto que lhe chega por meio virtual do que aquela que
ela vê diante de seus próprios olhos]. E temos os adolescentes com acesso
livre, total e irrestrito aos celulares. É fato que o quanto antes sobrevém uma
dependência, piores são suas consequências físicas e psicológicas no longo
prazo. Em termos comportamentais mais amplos, tem sido observado nestes jovens
uma falta de habilidade nos relacionamentos interpessoais, com dificuldades no
estabelecimento de vínculos de amizade e/ou afetivos plenos e duradouros.
Riscos à saúde mental e física
Prosseguido, o texto informa que “Em nível
neurobiológico, sabemos que existe um “sistema de recompensa cerebral” (SRC)
que tem como função estimular comportamentos que colaboram com a manutenção da
vida (como sexo, alimentação e proteção). Quando o SRC é ativado, com a
liberação do neurotransmissor dopamina, isto proporciona imediatas sensações de
prazer e satisfação. Tal qual para as drogas de abuso, as dependências
comportamentais (incluindo a nomofobia),
são capazes de levar a uma hiperatividade do constante SRC, podendo causar
alteração no funcionamento cerebral.” Ressalva-se que, “Entretanto, as
consequências de longo prazo do funcionamento alterado pelo excesso do uso do
celular ainda são incertas. Além disso, as pessoas que apresentam uso
abusivo do celular têm maior chance de desenvolver transtornos
psiquiátricos como ansiedade, depressão e sintomas de impulsividade, embora a
relação de causa-efeito nem sempre seja fácil de ser estabelecida.” Problemas
físicos frequentemente ocorrem, incluindo fadiga, patologia ocular, dores
musculares, tendinites, cefaleia, distúrbios do sono e sedentarismo. Além
disso, é evidente a maior propensão em se envolver em um acidente
automobilístico e de sofrerem quedas ao andar.”
A
propósito do perigo de sofrer acidente por imersão no celular, pouco antes de
terminar esta crônica um grande amigo meu presenciou dois quase atropelamentos
em ruas muito movimentadas em Copacabana. Uma senhora e uma jovem, tendo em
comum o hábito de atravessar a rua hipnotizadas pelo celular, quase foram
atropeladas, a primeira por um automóvel, a segunda por moto. Ressalte-se que,
em ambos os casos, o sinal estava aberto para veículos. Esse comportamento, comum
nas cidades, de pedestres atravessando as ruas com olhos fixados nos seus
celulares, aumentando as chances de um acidente, levou os israelenses a
instalarem luzes LED em
uma calçada na capital Tel Aviv,
conforme matéria postada no link (3). O projeto consiste em tiras de LED
instaladas no chão que mudam de vermelho para verde conforme o semáforo.
Segundo o chefe de gerenciamento de tráfego de Tel Aviv, Tomer Dror, a ação é
voltada para que os “zumbis de smartphone” percebam se podem atravessar a rua
mesmo enquanto estão olhando para baixo. Já que não se pode força-los a tirar
os olhos dos smartphones, devemos achar jeitos de colocar a rua em seus olhos,
justifica. Segundo o texto, por enquanto o projeto piloto funciona apenas em um
cruzamento movimentado no centro cidade, mas as autoridades pretendem expandir
a iniciativa se a ação se mostrar efetiva. E não é a primeira vez que luzes LED
são usadas com esse propósito. Países como Holanda, Austrália, Alemanha e
Cingapura já aderiram às calçadas iluminadas.
Para filhos, pais ficam muito tempo no celular
Este o título de mais um texto sobre o tema (4).
Como subtítulo temos: “Pesquisa aponta que quatro em cada dez adolescentes
consideram que responsáveis fazem uso excessivo dos celulares. E 28% dos
adultos entrevistados avaliam que vício na telinha prejudica o relacionamento
familiar.” A matéria relata o resultado de um estudo realizado e recém
divulgado pela ONG americana Common Sense Media. Foram entrevistadas 500
famílias em fevereiro e março do corrente ano de 2019. O resultado já era
esperado no tocante a avaliação dos pais sobre o uso excessivo do smartphone
pelos seus filhos: 68% têm essa percepção. O interessante é que uma avaliação
inversa também foi constatada em relação a avaliação dos filhos adolescente
sobre o comportamento dos pais: 39% deles consideram excessivo o uso que seus
pais fazem dos celulares. Na autoavaliação, 45% dos pais admitem se sentirem
viciados em smartphones, enquanto 39% dos adolescentes também assim se
consideram. E, preocupante, o estudo aponta que “a maioria das crianças (56%)
com pais que se sentem viciados também se sente viciada, criando lares onde
toda a família tem mais chances de ter esse sentimento.”
Merecem
um capítulo à parte. Recebemos a mensagem e o imperioso comando de que ela deve
ser viralizada, compartilhada, o que tantas vezes fazemos sem qualquer reflexão
sobre sua autenticidade. Fake News, Hoaxes, são extensivamente utilizados em
diversas áreas, notadamente em política. O uso de falsas informações no intuito
de prejudicar um adversário, um inimigo, é, naturalmente, além de um
comportamento pervertido, um crime. O objetivo é bem claro, embora
completamente condenável. Mas a situação está na iminência de se agravar, e
muito, com o surgimento do “Deepfake”, avanço tecnológico relatado em (5). O
que é deepfake? Trata-se de uma falsificação tão bem-feita que facilmente é
tomada como realidade. Até o momento as falsificações que se veem são imagens
de celebridades maldosamente inseridas em vídeos pornográficos ou políticos
bastante comprometedores. O processo de produção é complexo, e o resultado
frequentemente tosco, possibilitando a identificação da fraude por alguém
minimamente atento. Entretanto, a situação está mudando rapidamente, graças à
inteligência artificial e seus mecanismos de machine learning, pelo qual aprende e se aprimora continuamente. Um
dramático exemplo do que esse avanço tecnológico pode fazer foi demonstrado em
um vídeo no qual a Mona Lisa, de da Vinci ressurgiu “viva”, fazendo caras e
bocas, e falando. E, ressalte-se, a produção do vídeo não partiu de um banco de
dados, cheio de registros, mas, sim, de uma única imagem: a célebre tela
pintada por da Vinci. O fato é que nos encontramos extremamente vulneráveis
diante da circunstância de que tanto governos quanto empresas de tecnologia
possuem bancos de dados com nossas vozes e fotos, enquanto computadores
reproduzem com facilidade o modo como falamos. É fácil imaginar o potencial
devastador que o uso mal-intencionado de informações pode gerar:
comprometimento de reputações, linchamentos, falências, guerras e outras
consequências. Vale a pena conferir toda a matéria. A prenderemos a controlar
mais esse avanço tecnológico? Essa é a grande questão. Cabe lembrar o alerta
que o filósofo Heidegger já na década de 1950 fazia quanto aos riscos do homem
ser tomado pelo feitiço da técnica (6).
Bem menos grave, um outro tipo de fake news
gera intranquilidade à população através da disseminação de notícias falsas
sobre saúde, sobre golpes praticados pelas redes, alertas quanto a iminentes
desabamentos de estruturas em locais públicos- viadutos, pontes, túneis,
edifícios -, explosão de celulares quando utilizados enquanto sendo carregados,
e muitos outros. Particularmente patético é um que atribui à prática de guardar
cebolas cortadas, mesmo que guardadas na geladeira, para consumo no dia
seguinte, a causa da Gripe Espanhola que assolou a humanidade no período da
Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), ceifando muitos milhões de vidas. Haja
imaginação. Qual será o ganho auferido por aqueles que arquitetam esse tipo de
mensagem? Não sei. O que sei é que essas mensagens contribuem para aumentar
ainda mais o já enorme tempo que gastamos diante do celular.
Finalizo afirmando que ninguém em sã
consciência está pregando a satanização do WhatsApp. É uma conquista do cidadão
comum, libertado do monopólio da comunicação da grande mídia. Ele deve ser
usado como importante conquista tecnológica, para transmitir mensagens
relevantes ou meramente lúdicas, mas com responsabilidade, atentando-se para a
contrapartida altamente nociva dos males causados a terceiros pela disseminação
de fake news, e a si próprios, pela dependência ao seu uso. Quantas horas por
dia se gasta, em média, recebendo e enviando mensagens pelo WhatsApp? Quatro,
cinco, seis? Mais? Pensem nisso, pensem em quanto tempo está sendo sonegado aos
cuidados dos filhos, netos, parceiros e de outras pessoas de suas relações, ao
amor, à leitura de livros, à música, ao cinema, à prática de esportes, de
exercícios físicos, aos passeios, viagens, enfim, a tantas coisas que fazem a
vida agradável e saudável.
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(1) “Ninguém mais lê e-mails”, uma resenha do
livro “O que a internet está fazendo com as nossas cabeças”, de Nicholas Carr
(AGIR, Rio de Janeiro, 2011)
(2) https://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/nomofobia-a-dependencia-do-telefone-celular-este-e-o-seu-caso/ Acesso
em 30/05/2019
(4) O GLOBO, edição de 31/05/2019, p. 25
(5) O GLOBO, edição de 01/06/2019, Segundo Caderno,
ps.1 e 8, também disponível em https://oglobo.globo.com/cultura/por-tras-da-mona-lisa-falante-paira-ameaca-das-deepfakes-23710483
(6) HEIDEGGER, Martin: A Questão da Técnica, In Ensaios e Conferências. Petrópolis:
Vozes, 2006 e Serenidade, Lisboa: Instituto Piaget.1959.
José
Antonio C. Silva- Junho/2019
Excelente texto! Estou aqui fazendo uma reflexão de quanto sofro de nomofobia...
ResponderExcluirMeu caro, o seu texto é perfeito e descreve bem os malefícios da nomofobia, desde a menininha carente de atenção que no futuro pode até sofrer problemas emocionais pela falta de atenção, até a imensa quantidade de fake news que invadem diariamente nossas telinhas.
ResponderExcluirImagine como um Sérgio Moro que teve sua privacidade exposta deve estar arrependido de usar um celular. Rsrsrs.