domingo, 2 de junho de 2019

Eu quero mammy!


Eu quero mammy!

O vídeo que está circulando pelas redes dura apenas 1:32 min. Nele, uma criança, uma menina aparentando ter uns dois anos de idade, de pé, repete incessantemente para sua mãe: “Mammy, eu quero mammy!” – e quem é a mammy a quem a menininha suplicava atenção, e alisava o rosto com suas mãozinhas? A mãe dela, sentada em uma cadeira, olhos fixos em seu aparelho celular, inteiramente alheia às súplicas de sua filhinha. Após algum tempo, a criancinha já desesperada e chorando, com ar de enfado essa mãe, sem tirar os olhos do sinistro aparelho, pergunta:  “O que?” – e a menininha, se agarrando a ela: “Eu quero mammy” – e então essa mãe segura a criança e a coloca em uma cadeira ao seu lado, continuando a sua função, sem um mísero olhar para a filha. Na expressão da mãe não transparece qualquer indicativo de que ela estivesse envolvida em resolver qualquer problema sério exigindo iminente solução.

A cena me causou um misto de consternação, sofrimento, ao ver aquela pobre criancinha tão abandonada por sua própria mãe, enfeitiçada, como tantas pessoas por aquele instrumento sugador de cérebros. Feriu-me profundamente justamente num momento em que, como num eterno retorno, recebo novamente, através da chegada de mais um netinho, a graça que me foi concedida há muitos anos, primeiramente com o nascimento dos meus filhos – uma filha e um filho – e, há pouco mais de três anos, do primeiro netinho. São crianças adoráveis, necessitam de todo o carinho e proteção, o que lhes é suprido generosamente pelos seus pais, pelos avós, pelos demais parentes, pelos amigos e, também, por dedicadas babás.

O vídeo me faz retornar a uma crônica que escrevi há algum tempo e postei aqui neste blog intitulada “Agora é o WhatsApp”. Eu iniciava a crônica me reportando à uma série de ensaios que escrevera sobre os efeitos da irreflexão provocada pelo uso excessivo das modernas técnicas de comunicação virtual. “Ninguém mais lê e-mails” (1) (leitura arrevesada de e-mails e textos em geral), o primeiro deles, seguindo-se “Ninguém mais escuta nada” (escuta arrevesada), ambos postados neste blog, e “Ninguém mais checa nada” (distribuição de hoaxes, fake news), são três desses artigos.  Sobre o progressivo uso do celular como câmera fotográfica no espaço público – casas de shows, teatros, estádios - e a consequente reação da sociedade contra a prática, escrevi “Desligue o celular”.

Sobre e-mail, nada tenho a acrescentar ao que escrevi na referida crônica. Com o passar do tempo, e-mail tornou-se uma ferramenta muito pouco utilizada pelos mais jovens, ficando bem mais restrita à comunicação profissional. Em seu lugar, conforme escrevi na crônica “Agora é o WhatsApp”, a seguir extensivamente reproduzida, surge o WhatsApp, aplicativo disponível nos aparelhos celulares e que como meio de comunicação já supera largamente aquele para o qual o celular foi concebido: a telefonia. Basta lançarmos um olhar ao redor e veremos que, em toda a parte, uma grande quantidade de pessoas está lendo ou escrevendo mensagens via WhatsApp. No metrô, nos ônibus, nos restaurantes, na plateia de cinemas, teatros e de shows, nas salas de aulas, caminhando nas ruas, no interior dos lares, em qualquer lugar. Crescentes alertas quanto a esse abuso parecem relegados ao total descaso. A postura corporal exigida no uso do aplicativo causa problemas na coluna vertebral. O desperdício de precioso tempo em consultar e responder mensagens tantas vezes irrelevantes, redundantes, notadamente de extensos grupos de contatos. O surgimento do estresse, da ansiedade. O risco incorrido ao dirigir teclando o WhatsApp, uma postura ainda mais perigosa e irresponsável do que falar ao celular. A atenção posta no aplicativo em locais públicos, notadamente nas ruas, expõe o usuário à um ponderável risco de assalto, queda, atropelamento.  E a escrita? Muito mais do que no moribundo e-mail, a escrita no WhatsApp dolorosamente maltrata o vernáculo. Não se trata aqui de pretender que seus usuários sejam um Machado de Assis ou um Carlos Drummond de Andrade, mas, sim, que redijam com um mínimo de consistência, para se fazer entender corretamente pelo interlocutor.

Desencontros presenciais

E há o problema do desencontro. Curiosamente, os aplicativos feitos para aproximar as pessoas, utilíssimos para aquelas fisicamente distantes, acaba por afastar as muito próximas, até mesmo literalmente ao lado. Tente falar alguma coisa com um dependente do WhatsApp enquanto ele checa ou digita suas mensagens. Você terá a nítida impressão de estar falando para as paredes, de que suas palavras simplesmente não são captadas, respostas “hum...hum... aham...aham...” ao seu pedido de confirmação de escuta não lhe darão nenhuma garantia de recepção. A propósito, recebi um vídeo em que dois homens estão sentados à mesa de um restaurante. O mais velho tenta obter respostas do mais novo que, atracado ao celular, somente grunhe, se tanto. Num dado momento, o mais velho, irritado, arranca o celular da mão do jovem e o atira longe. “O que é isso, você não pode fazer isso, cara, tá maluco? – protesta o jovem. É quando surge em cena um terceiro personagem que ensina que “É claro que pode, pode sim, de acordo com a Lei 12.944, recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, você pode quebrar o aparelho celular daquele que não prestar atenção naquilo que você está falando.” Trata-se, é claro, de um hoaxe, citando uma lei inventada, que seria absurda até mesmo num país surreal como o Brasil. Mas há quem acredite na mensagem, e a repasse, afinal: “Ninguém mais checa nada”, não é? (Viralize! Compartilhe! Repasse! Envie a todos os seus contatos! – são palavras de ordem). Brincadeira a parte, o fato é que um checador/remetente compulsivo de mensagens, mesmo quando fisicamente de corpo presente, não está ali ao seu lado, está na nuvem. Não escutará o que lhe foi falado e, consequentemente, daquilo não terá qualquer lembrança, podendo até negar ter ocorrido a fala do outro, ensejando um problema na relação.

Prejuízo ao armazenamento na memória

Para que se tenha a memória de um momento é necessário que ele seja vivenciado, a pessoa precisa estar presente, com seus sentidos em alerta. Como poderá alguém reter na memória aquilo que sequer foi captado pelos sentidos, no caso ilustrado, pela audição?  Como escreve a psicóloga Linda Davidoff (MAKRON Books,1980), “perceber, estar consciente, aprender, falar e resolver problemas, tudo isso requer aptidão para armazenar informações. A percepção e a consciência muitas vezes dependem de comparações entre o presente e o passado. A aprendizagem exige a retenção de hábitos ou de novas informações. Para falar é preciso lembrar-se das palavras e de pelo menos algumas regras gramaticais. A solução de problemas baseia-se na retenção de cadeias de ideias. Mesmo as atividades geralmente consideradas não intelectuais, tais como mexericar ou lavar pratos, dependem da capacidade de recordar. De fato, quase tudo o que se faz depende da memória.” Como retemos acontecimentos na memória? Estando atentos, prestando atenção, vivenciando os fatos. E pelo exercício da técnica da mnemônica, uma associação de ideias ou fatos difíceis de reter a outros mais simples e familiares, logra-se uma extensão da capacidade da memória, podendo-se recordar de fatos ocorridos há muitos e muitos anos. Ironicamente, a medida em que aumenta a capacidade de armazenamento dos gadgets eletrônicos sabotamos o armazenamento de nossa própria memória.

Dependência do telefone móvel

Nomofobia: a dependência do telefone celular. Este é o seu caso?
Cada vez mais as pessoas não conseguem desgrudar do smartphone e esse hábito pode trazer consequências físicas e psicológicas (2)

Segundo o texto publicado no link (2), escrito pelo Dr. José Alexandre Crippa (Professor Titular do Depto. de Neurociências do Comportamento da FMRP -USP), a partir da metade dos anos 1990 o uso de aparelhos eletrônicos tem aumentado cada vez mais rapidamente a ponto de o número de celulares em uso no mundo já ser superior a 7 bilhões de aparelhos, conforme dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT). As enormes possibilidades oferecidas aos usuários dos smartphones - câmera fotográfica e filmadora de alta resolução, como ampla acessibilidade a e-mails e redes sociais, pesquisas on-line, visualização de filmes e programas de TV, músicas, realização de transações financeiras e muitas outras – trouxeram como contrapartida um novo tipo de dependência, descrito pelo termo nomofobia, abreviação, do inglês, para no-mobile-phone phobia criado para descrever o pavor de estar sem o telefone celular disponível.

As estatísticas sobre o uso abusivo do celular variam amplamente, em função da diversidade dos critérios diagnósticos utilizados e da variabilidade dos indivíduos estudados. Esse uso abusivo, essa dependência do celular, estima-se que pode abranger 60% de seus usuários. É relatado que um estudo brasileiro realizado pela pesquisadora Anna Lúcia King, da UFRJ, verificou que 34% dos entrevistados afirmaram ter alto grau de ansiedade sem o telefone por perto. São índices são extremamente preocupantes quando se tem em conta a enorme e sempre crescente quantidade de usuários desses aparelhos. Outro ponto bastante inquietante é que cada vez mais cedo inicia-se o uso do celular, com milhões de crianças, várias com cerca de dois ou três anos de idade [uma criança nessa faixa de idade pode eventualmente dar mais crédito a uma imagem de algo concreto que lhe chega por meio virtual do que aquela que ela vê diante de seus próprios olhos]. E temos os adolescentes com acesso livre, total e irrestrito aos celulares. É fato que o quanto antes sobrevém uma dependência, piores são suas consequências físicas e psicológicas no longo prazo. Em termos comportamentais mais amplos, tem sido observado nestes jovens uma falta de habilidade nos relacionamentos interpessoais, com dificuldades no estabelecimento de vínculos de amizade e/ou afetivos plenos e duradouros.

Riscos à saúde mental e física

Prosseguido, o texto informa que “Em nível neurobiológico, sabemos que existe um “sistema de recompensa cerebral” (SRC) que tem como função estimular comportamentos que colaboram com a manutenção da vida (como sexo, alimentação e proteção). Quando o SRC é ativado, com a liberação do neurotransmissor dopamina, isto proporciona imediatas sensações de prazer e satisfação. Tal qual para as drogas de abuso, as dependências comportamentais (incluindo a nomofobia), são capazes de levar a uma hiperatividade do constante SRC, podendo causar alteração no funcionamento cerebral.” Ressalva-se que, “Entretanto, as consequências de longo prazo do funcionamento alterado pelo excesso do uso do celular ainda são incertas. Além disso, as pessoas que apresentam uso abusivo do celular têm maior chance de desenvolver transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão e sintomas de impulsividade, embora a relação de causa-efeito nem sempre seja fácil de ser estabelecida.” Problemas físicos frequentemente ocorrem, incluindo fadiga, patologia ocular, dores musculares, tendinites, cefaleia, distúrbios do sono e sedentarismo. Além disso, é evidente a maior propensão em se envolver em um acidente automobilístico e de sofrerem quedas ao andar.”

 A propósito do perigo de sofrer acidente por imersão no celular, pouco antes de terminar esta crônica um grande amigo meu presenciou dois quase atropelamentos em ruas muito movimentadas em Copacabana. Uma senhora e uma jovem, tendo em comum o hábito de atravessar a rua hipnotizadas pelo celular, quase foram atropeladas, a primeira por um automóvel, a segunda por moto. Ressalte-se que, em ambos os casos, o sinal estava aberto para veículos. Esse comportamento, comum nas cidades, de pedestres atravessando as ruas com olhos fixados nos seus celulares, aumentando as chances de um acidente, levou os israelenses a instalarem luzes LED em uma calçada na capital Tel Aviv, conforme matéria postada no link (3). O projeto consiste em tiras de LED instaladas no chão que mudam de vermelho para verde conforme o semáforo. Segundo o chefe de gerenciamento de tráfego de Tel Aviv, Tomer Dror, a ação é voltada para que os “zumbis de smartphone” percebam se podem atravessar a rua mesmo enquanto estão olhando para baixo. Já que não se pode força-los a tirar os olhos dos smartphones, devemos achar jeitos de colocar a rua em seus olhos, justifica. Segundo o texto, por enquanto o projeto piloto funciona apenas em um cruzamento movimentado no centro cidade, mas as autoridades pretendem expandir a iniciativa se a ação se mostrar efetiva. E não é a primeira vez que luzes LED são usadas com esse propósito. Países como Holanda, Austrália, Alemanha e Cingapura já aderiram às calçadas iluminadas.

Para filhos, pais ficam muito tempo no celular

Este o título de mais um texto sobre o tema (4). Como subtítulo temos: “Pesquisa aponta que quatro em cada dez adolescentes consideram que responsáveis fazem uso excessivo dos celulares. E 28% dos adultos entrevistados avaliam que vício na telinha prejudica o relacionamento familiar.” A matéria relata o resultado de um estudo realizado e recém divulgado pela ONG americana Common Sense Media. Foram entrevistadas 500 famílias em fevereiro e março do corrente ano de 2019. O resultado já era esperado no tocante a avaliação dos pais sobre o uso excessivo do smartphone pelos seus filhos: 68% têm essa percepção. O interessante é que uma avaliação inversa também foi constatada em relação a avaliação dos filhos adolescente sobre o comportamento dos pais: 39% deles consideram excessivo o uso que seus pais fazem dos celulares. Na autoavaliação, 45% dos pais admitem se sentirem viciados em smartphones, enquanto 39% dos adolescentes também assim se consideram. E, preocupante, o estudo aponta que “a maioria das crianças (56%) com pais que se sentem viciados também se sente viciada, criando lares onde toda a família tem mais chances de ter esse sentimento.”



 Merecem um capítulo à parte. Recebemos a mensagem e o imperioso comando de que ela deve ser viralizada, compartilhada, o que tantas vezes fazemos sem qualquer reflexão sobre sua autenticidade. Fake News, Hoaxes, são extensivamente utilizados em diversas áreas, notadamente em política. O uso de falsas informações no intuito de prejudicar um adversário, um inimigo, é, naturalmente, além de um comportamento pervertido, um crime. O objetivo é bem claro, embora completamente condenável. Mas a situação está na iminência de se agravar, e muito, com o surgimento do “Deepfake”, avanço tecnológico relatado em (5). O que é deepfake? Trata-se de uma falsificação tão bem-feita que facilmente é tomada como realidade. Até o momento as falsificações que se veem são imagens de celebridades maldosamente inseridas em vídeos pornográficos ou políticos bastante comprometedores. O processo de produção é complexo, e o resultado frequentemente tosco, possibilitando a identificação da fraude por alguém minimamente atento. Entretanto, a situação está mudando rapidamente, graças à inteligência artificial e seus mecanismos de machine learning, pelo qual aprende e se aprimora continuamente. Um dramático exemplo do que esse avanço tecnológico pode fazer foi demonstrado em um vídeo no qual a Mona Lisa, de da Vinci ressurgiu “viva”, fazendo caras e bocas, e falando. E, ressalte-se, a produção do vídeo não partiu de um banco de dados, cheio de registros, mas, sim, de uma única imagem: a célebre tela pintada por da Vinci. O fato é que nos encontramos extremamente vulneráveis diante da circunstância de que tanto governos quanto empresas de tecnologia possuem bancos de dados com nossas vozes e fotos, enquanto computadores reproduzem com facilidade o modo como falamos. É fácil imaginar o potencial devastador que o uso mal-intencionado de informações pode gerar: comprometimento de reputações, linchamentos, falências, guerras e outras consequências. Vale a pena conferir toda a matéria. A prenderemos a controlar mais esse avanço tecnológico? Essa é a grande questão. Cabe lembrar o alerta que o filósofo Heidegger já na década de 1950 fazia quanto aos riscos do homem ser tomado pelo feitiço da técnica (6).

Bem menos grave, um outro tipo de fake news gera intranquilidade à população através da disseminação de notícias falsas sobre saúde, sobre golpes praticados pelas redes, alertas quanto a iminentes desabamentos de estruturas em locais públicos- viadutos, pontes, túneis, edifícios -, explosão de celulares quando utilizados enquanto sendo carregados, e muitos outros. Particularmente patético é um que atribui à prática de guardar cebolas cortadas, mesmo que guardadas na geladeira, para consumo no dia seguinte, a causa da Gripe Espanhola que assolou a humanidade no período da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), ceifando muitos milhões de vidas. Haja imaginação. Qual será o ganho auferido por aqueles que arquitetam esse tipo de mensagem? Não sei. O que sei é que essas mensagens contribuem para aumentar ainda mais o já enorme tempo que gastamos diante do celular.

Finalizo afirmando que ninguém em sã consciência está pregando a satanização do WhatsApp. É uma conquista do cidadão comum, libertado do monopólio da comunicação da grande mídia. Ele deve ser usado como importante conquista tecnológica, para transmitir mensagens relevantes ou meramente lúdicas, mas com responsabilidade, atentando-se para a contrapartida altamente nociva dos males causados a terceiros pela disseminação de fake news, e a si próprios, pela dependência ao seu uso. Quantas horas por dia se gasta, em média, recebendo e enviando mensagens pelo WhatsApp? Quatro, cinco, seis? Mais? Pensem nisso, pensem em quanto tempo está sendo sonegado aos cuidados dos filhos, netos, parceiros e de outras pessoas de suas relações, ao amor, à leitura de livros, à música, ao cinema, à prática de esportes, de exercícios físicos, aos passeios, viagens, enfim, a tantas coisas que fazem a vida agradável e saudável.
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(1)   “Ninguém mais lê e-mails”, uma resenha do livro “O que a internet está fazendo com as nossas cabeças”, de Nicholas Carr (AGIR, Rio de Janeiro, 2011)
(4)   O GLOBO, edição de 31/05/2019, p. 25
(5)  O GLOBO, edição de 01/06/2019, Segundo Caderno, ps.1 e 8, também disponível em https://oglobo.globo.com/cultura/por-tras-da-mona-lisa-falante-paira-ameaca-das-deepfakes-23710483
(6)   HEIDEGGER, Martin: A Questão da Técnica, In Ensaios e Conferências. Petrópolis: Vozes, 2006 e Serenidade, Lisboa: Instituto Piaget.1959.

José Antonio C. Silva- Junho/2019

2 comentários:

  1. Excelente texto! Estou aqui fazendo uma reflexão de quanto sofro de nomofobia...

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  2. Meu caro, o seu texto é perfeito e descreve bem os malefícios da nomofobia, desde a menininha carente de atenção que no futuro pode até sofrer problemas emocionais pela falta de atenção, até a imensa quantidade de fake news que invadem diariamente nossas telinhas.
    Imagine como um Sérgio Moro que teve sua privacidade exposta deve estar arrependido de usar um celular. Rsrsrs.

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